sábado, 15 de março de 2014

Verdade

Nunca fui fã de mentiras, gosto de como as verdades saem da minha boca, do som delas... Me refiro as verdades boas, mesmo aquelas bobas do dia-a-dia, como abrir o freezer e encontrar sorvete no pote de sorvete; dessas que não mudam muita coisa em nossas vidas mas que, de um jeito ou outro, fazem bem, nem que seja por um instante.
Quase tudo nesse mundo é quase mentira, o "tudo bem", o "sem problemas". Repeti o QUASE três vezes, sim. Por que? Porque vivemos num eterno "talvez", num "mais ou menos" chato demais! Incerteza é a palavra certa. "Pode ser..." não é tão gostoso de ser dito, não traz alívio ao ser proferido pelos meus lábios.  
Poucas coisas me trazem alívio, paz. Entra elas, assim de supetão, consigo listar duas ou três: ouvir Tom Jobim; banhos; terminar algo importante. Você. Ah, você... Tua chegada me faz um vulcão prestes a entrar em erupção e destruir tudo que está ao meu redor, me estremece; tua estadia é o auge da minha paz, colada em ti encontro sossego, calma pra esse meu aflito coração, sinto-me em sintonia com o que eu quero, com o que eu sinto e com o que é certo e nada, nada é páreo pra verdade disso tudo. 
Das minhas verdades favoritas, dessas que libertam ao serem ditas, gosto de repetir pela milésima vez que te amo e que, até o momento, entre nós, não há verdade maior que essa. 

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