Nunca fui fã de mentiras, gosto de como as verdades saem da minha boca, do som delas... Me refiro as verdades boas, mesmo aquelas bobas do dia-a-dia, como abrir o freezer e encontrar sorvete no pote de sorvete; dessas que não mudam muita coisa em nossas vidas mas que, de um jeito ou outro, fazem bem, nem que seja por um instante.
Quase tudo nesse mundo é quase mentira, o "tudo bem", o "sem problemas". Repeti o QUASE três vezes, sim. Por que? Porque vivemos num eterno "talvez", num "mais ou menos" chato demais! Incerteza é a palavra certa. "Pode ser..." não é tão gostoso de ser dito, não traz alívio ao ser proferido pelos meus lábios.
Poucas coisas me trazem alívio, paz. Entra elas, assim de supetão, consigo listar duas ou três: ouvir Tom Jobim; banhos; terminar algo importante. Você. Ah, você... Tua chegada me faz um vulcão prestes a entrar em erupção e destruir tudo que está ao meu redor, me estremece; tua estadia é o auge da minha paz, colada em ti encontro sossego, calma pra esse meu aflito coração, sinto-me em sintonia com o que eu quero, com o que eu sinto e com o que é certo e nada, nada é páreo pra verdade disso tudo.
Das minhas verdades favoritas, dessas que libertam ao serem ditas, gosto de repetir pela milésima vez que te amo e que, até o momento, entre nós, não há verdade maior que essa.
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